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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Neblina requer iluminação em dia

Nessa época do ano é comum a formação de neblina, fenômeno que reduz a visibilidade principalmente à noite e no início da manhã. Combinada ao descuido com o sistema de iluminação do veículo, aumenta o risco de acidentes de trânsito.

Deixar as luzes do carro em dia custa pouco. Em geral, a regulagem de faróis nem costuma ser cobrada nas oficinas. "O preço de uma lâmpada, tanto para o farol convencional quanto para o auxiliar, vai de R$ 12 a R$ 25", diz o dono do Auto Elétrico Imirim (2256-8633), na zona norte, Moisés Cipriano Sobrinho. Na zona oeste, no Auto Elétrico Moura (3672-2924), cobram-se entre R$ 20 e R$ 30. Já no Auto Elétrico Juscelino (3045-1781), na zona sul, custam de R$ 15 a R$ 90.


De acordo com o coordenador de Desenvolvimento de Produtos da Nino Faróis, Lázaro Moraes, é preciso revisar o sistema uma vez por ano. "Mesmo que a lâmpada não esteja queimada, se o filamento estiver envelhecido ou deformado é preciso trocá-la. Com o tempo ela vai perdendo o poder de iluminação."


Para quem viaja muito, Moraes lembra que é preciso ter cuidado com os vidros ou lentes plásticas dos faróis. "Se a abrasão danificar esses componentes, a iluminação poderá ofuscar a visão de quem segue no sentido oposto. Para modelos mais antigos é fácil encontrar essas lentes no mercado de reposição. Nos carros novos, em geral é preciso substituir todo o conjunto."


Segundo o especialista, durante a manutenção o ideal é seguir o que determina o manual do proprietário. "Existe um tipo de lâmpada para cada veículo. Em alguns modelos, é possível regular o foco do farol de forma elétrica (por um controle no painel) ou manual (na própria peça). Isso porque, quando se coloca muito peso no porta-malas, a frente do carro fica mais alta e o facho de luz pode atrapalhar outros motoristas."


FARÓIS AUXILIARES

Um erro comum é chamar todos os faróis auxiliares de faróis de milha. Na verdade, existem os de neblina, que espalham a luz para os lados, e os de longo alcance, que projetam a iluminação para frente - estes são os de milha.


"A diferença entre eles é o projeto do refletor e da lente", explica o consultor em fotometria e membro do Comitê Brasileiro Automotivo, Claudiney Fabocci. "Os de neblina devem ficar acesos juntamente com as lanternas ou faróis baixos. Como o facho de luz é largo e projetado por baixo da neblina, o motorista vê a pista iluminada. Se o alto for utilizado ao mesmo tempo, a névoa refletirá a luz e prejudicará a visão."


Com relação aos de longo alcance, Fabocci afirma que só podem ser utilizados quando o farol alto estiver ligado. "Eles têm facho estreito, de alta intensidade, e são regulados paralelamente ao solo. Por isso, só devem ser ligados em rodovias."

(Estado de São Paulo)

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