diHITT - Notícias Auto Sauer: setembro 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Nelsinho Piquet admite que pode correr na Fórmula Indy


Após se envolver em escândalo na Fórmula 1, piloto brasileiro cogita passar um ano nos Estados Unidos

Após o escândalo em que se envolveu na Renault depois de bater de propósito no GP da Cingapura do ano passado, para favorecer o companheiro de equipe, Fernando Alonso, Nelsinho Piquet já procura alternativas para a carreira. Sem espaço na Fórmula 1 neste momento, ele cogita a possibilidade de conseguir uma equipe para correr na Fórmula Indy na temporada 2010.

"As coisas ficaram difíceis depois deste escândalo. Por isso, talvez eu vá para os Estados Unidos e fique lá por um ano, tentando fazer um bom trabalho até a poeira baixar", declarou o brasileiro, em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport.

O filho do tricampeão mundial Nelson Piquet correu pela Renault em 2008 e até o GP da Hungria em 2009, quando foi demitido. Depois, revelou o escândalo que terminou com o banimento da categoria do ex-dirigente da escuderia Flavio Briatore. Já o piloto de 23 anos foi beneficiado pelo sistema de delação premiada e saiu impune do julgamento da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).


Ainda em entrevista à Auto Motor und Sport, Nelsinho afirmou que está arrependido e prometeu que jamais voltará a cometer erro semelhante. "Aquilo foi um caso isolado", assinalou.
(Estadão)

Ford vai construir terceira fábrica de carros na China

Crescimento das vendas pode superar capacidade de produção.
Nova unidade poderá produzir 150 mil unidades por ano.

A Ford Motor e sua parceira chinesa vão anunciar na sexta-feira (25) planos para uma terceira fábrica de carros da marca na China, onde as vendas podem em breve superar a capacidade de produção.


A Ford, que compete com a General Motors e outras montadoras globalmente, produz os modelos Focus, Mondeo e outros automóveis sedã na China por meio de uma parceria com a Chongqing Changan Automobile e a japonesa Mazda Motor.


A nova instalação, localizada na cidade de Chongqing, no sudoeste da China, terá uma capacidade de produção de pelo menos 150 mil unidades por ano, elevando a capacidade atual da Ford no país asiático para 447 mil unidades, informou a fonte à Reuters.


"Haverá uma cerimônia de construção na sexta-feira e o presidente global da Ford, Alan Mulally, estará lá", disse a fonte que pediu para não ser identificada, já que os planos para a nova instalação ainda não foram anunciados publicamente.


Detalhes financeiros e mais informações sobre a nova fábrica não estavam disponíveis.


A China, que superou os Estados Unidos como o maior mercado automotivo do mundo em janeiro, tem sido o principal aspecto positivo no abatido setor global, conforme o pacote de estímulo econômico de Pequim impulsiona a confiança do consumidor.


Muitas montadoras, como a GM e a Hyundai Motor, estão construindo fábricas ou se juntando a novos parceiros para aproveitar o crescimento explosivo das vendas desde abril.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

União Europeia vai acompanhar a venda da Opel

Comissão vigiará para 'que se respeitam as normas europeias'.
Ajuda não poderá ser condicionada à localização das fábricas da Opel.


A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) advertiu nesta sexta-feira (11) que acompanhará a venda da Opel e que as ajudas públicas que possam ser definidas por alguns países não devem ser condicionadas à manutenção da produção em seus territórios.


A Comissão vigiará para "que se respeitam as normas europeias", advertiu o porta-voz do Executivo da União Europeia (UE), Johannes Laitenberger, que ressaltou que as ajudas de Estado "não devem ser condicionadas" a interesses não comerciais "ou à localização geográfica da reestruturação".


O porta-voz disse que a Comissão organizará, "quando achar apropriado", outra reunião em nível ministerial dos países comunitários afetados pela situação de Opel, semelhante a uma já realizada em março.



A General Motors (GM) - casa matriz da Opel - anunciou na quinta-feira (10) a venda de 55% da filial europeia ao fabricante de autopeças Magna, e também que a fábrica da Opel na Antuérpia seria fechada progressivamente.



O vice-primeiro-ministro e titular de Finanças da Bélgica, Didier Reynders, se mostrou hoje a favor de que a Comissão investigue um possível protecionismo alemão na venda da Opel à Magna.



Seus comentários ocorreram depois do anúncio do vice-presidente da GM, John Smith, de que se fecharia progressivamente a fábrica da Antuérpia.


Além disso, a Magna prevê que a fábrica de Figueruelas (Espanha) e a de Ellesmere (Reino Unido) reduzam sua atividade, enquanto as unidades em solo alemão não seriam afetadas.



O porta-voz da Comissão Europeia evitou comentar o anúncio sobre a Antuérpia ou os planos da Magna, e insistiu em que ainda não há decisões firmes.



A decisão da GM de vender à Magna 55% da Opel "é o lançamento de um processo e agora é preciso finalizar os detalhes", acrescentou Laitenberger. A porta-voz da GM Bélgica, Ann Wittemans, disse que "ainda não foi tomada nenhuma decisão" sobre o futuro da unidade da Antuérpia.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Governo do Catar assume participação de 10% na Porsche

Operação dá direito a voto a um grupo estrangeiro pela primeira vez.
Acordo terminará com uma eventual fusão da Porsche com a Volkswagen.

O governo do Catar assumiu uma participação com direito a voto de 10% na montadora alemã de carros de luxo Porsche, informou o grupo automotivo nesta quarta-feira.


A montadora não informou detalhes financeiros sobre a venda, que foi anunciada no mês passado. A operação dá direito a voto a um grupo estrangeiro pela primeira vez.


O Catar deterá a participação via uma série de veículos de investimentos. O acordo é parte de um acordo mais amplo que terminará com uma eventual fusão da Porsche com a Volkswagen, maior montadora da Europa.


A Porsche possui pouco mais da metade da Volkswagen e uma tentativa de tomar controle completo da empresa entrou em colapso depois que dívidas cresceram com a crise do mercado automotivo.

Alemanha encerra programa de bônus com 2 milhões de carros novos


Verba de 5 bilhões de euros terminou nesta quarta-feira (2).
Incentivo promoveu crescimento de 28% nas vendas.

A verba de 5 bilhões de euros destinada pelo governo da Alemanha ao programa de incentivo para troca de carros terminou nesta quarta-feira (2), segundo anunciou a agência que gerencia o programa.

O plano previa um subsídio de 2.500 euros (US$ 3.590) para os donos de carros com mais de nove anos de fabricação jogar fora os seus veículos na troca por um novo. Isto proporcionou um aumento de 28% no cadastro de automóveis no país e a venda de dois milhões de carros novos.


Segundo o governo, o programa permitiu um crescimento de 0,1% da economia alemã no primeiro semestre evitando as previsões de queda de 1% em relação ao ano anterior. Também ajudou a evitar demissões nas montadoras.


Mas a ajuda deve parar por aí. Norbert Roettgen, um aliado da chanceler Angela Merkel, disse que o setor automotivo, que representa cerca de um em cada sete postos de trabalho industrial na Alemanha, não deve esperar mais algum apoio.


"Nós construímos uma ponte (para os fabricantes de automóveis), mas agora eles vão ter de cuidar de si mesmos", disse ele em entrevista. "Não poderíamos continuar assim para sempre. Foi num fardo para as finanças.”



As montadoras buscam agora soluções para evitar prejuízos com o fim do apoio do governo. "A questão decisiva é estabilizar as exportações, porque três dos quatro carros produzidos na Alemanha são vendidos no exterior", disse Matthias Wissmann, presidente da associação dos fabricantes de veículos do país, acrescentando que as exportações caíram apenas 3% em agosto em relação a 2008.