diHITT - Notícias Auto Sauer: julho 2009

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Pedágios ficam até 5,19% mais caros em SP

Nova tabela de preços começa a valer a partir de quarta-feira (1º).Algumas tarifas seguirão o índice do IGP-M; outras, o do IPC-A.


As tarifas dos pedágios das rodovias concedidas do Estado de São Paulo terão os valores reajustados a partir desta quarta-feira (1º). O valor para descer para a Baixada Santista pelo Sistema Anchieta-Imigrantes vai subir de R$ 17,00 para R$ 17,80. O pedágio na Rodovia dos Bandeirantes passará dos atuais R$ 5,90 para R$ 6,10 e na Castelo Branco de R$ 10,80 para R$ 11,20.


Para as concessões efetivadas entre 1998 e 2000, com base no IGP-M, o reajuste é de 3,64% (índice acumulado no período de junho de 2008 a maio de 2009), 68% inferior ao do ano passado. Já nos contratos novos, assinados entre 2008 e 2009 - na segunda etapa do Programa de Concessões Rodoviárias - o índice adotado foi o IPC-A, com reajuste de 5,19% (no mesmo período).


Recém-concedida, a D. Pedro I vai passar de R$ 8,60 para R$ 9,00. E o Sistema Ayrton Senna-Carvalho Pinto passará de um total de R$ 16,00 divididos em quatro praças de cobrança para R$ 16,80. Nas três rodovias está prevista a construção de praças de pedágio bidirecionais. No trecho oeste do Rodoanel, a tarifa passa de R$ 1,20 para R$ 1,30, aumento de 8,33%.


Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o IPC-A foi adotado nos contratos mais recentes porque é o índice oficial de inflação do país e o que reflete melhor o custo de vida do consumidor. Cada praça de pedágio efetua a cobrança de um determinado trecho (em quilômetros) denominado TCP (Trecho de Cobertura do Pedágio) que é multiplicado pelo valor da tarifa quilométrica. O resultado do cálculo, realizado pela Artesp de acordo com os contratos de concessões, implica no arredondamento dos centavos. Assim, entre 0,01 e 0,049, ajusta-se o valor para baixo; entre 0,05 e 0,09, ajusta-se para cima. Em razão desses arredondamentos, 63% das praças de pedágio sofrerão reajustes efetivos abaixo dos índices aplicados.