diHITT - Notícias Auto Sauer

sexta-feira, 12 de março de 2010

Fusca 1973 tem história incomum


Fusca 1973, verde marítimo, que foi adquirido por Adriano Moreira por uma pessoa que bateu à sua porta e ofereceu o carro, sem maiores rodeios: "Eu já tinha um outro Fusca, vermelho, todo original, quando certo dia um homem apareceu em casa, e me perguntou se eu não queria comprar o Fusca dele. Como ele sempre passava e via o carro estacionado em casa, deduziu que eu gostava do modelo. Gostei da proposta, e fechei negócio na hora", conta Moreira. 

O carro então recebeu alguns acessórios como as belas rodas de Porsche, com aro 18, teto solar e um curioso painel digital, que foi feito sob encomenda de um fabricante no Paraná. Todos os elementos estão iluminados com um tom de azul, e marcam velocidade, quilometragem, nível de pressão de óleo e outros instrumentos do carro.  



Para completar o conjunto, Adriano Moreira encomendou uma carretinha, que foi pintada na mesma cor do carro, e equipada com as lanternas traseiras do Fusca e outros acessórios. "Eu chamo a carreta de ‘casa da sogra', pois serve para ela dar uns passeios de vez em quando. Para isso poderíamos forrar a parte interna com arame farpado", brinca o dono do Fusca esverdeado. 


Ao abrir a tampa do motor, na traseira, uma surpresa: o motor deitado confunde quem esperava ver o tradicional boxer refrigerado a ar. É que este carro recebeu um conjunto mecânico incomum: um motor Subaru 2,2 litros, que rende 148 cv. Imagine o desempenho. 


(Autoshow)

quarta-feira, 3 de março de 2010

terça-feira, 2 de março de 2010

Museu na Nova Zelândia


Perto de Wanaka, na ilha do sul da Nova Zelândia, um museu de veículos antigos.

Parte dele ficava ao ar livre e as outras em dois grandes pavilhões. Na primeira parte havia, muitos brinquedos.

Na parte externa havia veículos militares e aeronaves, além de uma grande coleção de caminhões de bombeiros.

O Museu tinha muita coisa, desde miniaturas, passando por brinquedos de crianças, carros antigos, motos e até veículos de grande porte.

O museu se chamava Wanaka Tranport & Toy Museum. Tinha coisas de porcelana até tanques de 52 toneladas.

Havia mais de 14 mil itens. Poderia ter uma área 100 vezes maior para poder apresentar melhor aquelas relíquias.

Provavelmente o maior museu privado da Nova Zelândia. Com mais de 30 anos, foi aberto ao público em 26 de Dezembro de 1995.

No início possuía: 25 veículos militares e de guerra, 15 tipos diferentes de engenhos de bombeiros, 35 motocicletas, 30 caminhões e tratores, 10 aviões, 20 carros a pedal, 60 Carros antigos, 300 brinquedos nativos e 8000 modelos e brinquedos.

Além disso, também tinha carros puxados com cavalos (charretes), carros de brinquedos elétricos ou a pedal, caixas registradoras de dinheiro, telefones, entre muitos outros itens.

Fica aberto sete dias por semana, das 8h e 30min às 17h. Quem quiser pode agendar horário.

No verão, o museu pode aumentar seu horário de funcionamento.

Nos fundos tem uma área para piquinic de onde pode se ver todas as peças que estão expostas, como os veículos militares e de guerra, além dos aviões e carros de bombeiros.

Em todo museu é permitido o uso de câmeras fotográficas e de vídeo, inclusive flash.

O lugar tem um planejamento para emergência e incêndio, além de suportar até 400 pessoas dentro da estrutura atual.

Alguns itens interessantes como armamento antiaéreo da China, Bi-plano AN-2 Antonov da Rússia, Carro Solar Kiwi, que competiu em 1990 na Austrália, correndo de Darwin até Adelaide, e outras curiosidades como brinquedos de crianças, carros de corridas antigos, motocicletas dos mais diversos modelos e tipos, o primeiro avião construído pela escolas de meninas de Rangi Ruru Girls School, chamado de Team Max-103, podem ser vistos no local.

Mas o que mais me chamou atenção foram os carros de bombeiros. Pode se ver a preocupação com a diversidade de modelos e os muitos engenhos.

Gostei também de ver as motos, pois tinha muitos modelos ingleses, que no Brasil se conhece muito pouco, assim como os carros antigos.












Fonte: Nei Eugenio Maldaner
Cidade: Wanaka - NZ-EX
Fotos: Nei Eugenio Maldaner

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Fornecedora Delphi sai da concordata nos EUA

Empresa, que pertencia à GM, levou quatro anos para finalizar processo


Após quatro anos sendo administrada de acordo com o Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos, a multinacional Delphi conseguiu sair na última terça-feira (6) do estado de concordata. A empresa, que pertenceu à GM, chegou a render vários bilhões de dólares para a fabricante norte-americana, mas sofreu um grave revés com a diminuição nas vendas daquele mercado.

A Delphi atualmente constituída será dividida entre os credores, que ficarão com a divisão de componentes eletrônicos da companhia, e a GM, a quem caberá a deficitária operação nos EUA. Com o plano de reestruturação aprovado pela Corte de Falências, a Delphi mudará sua razão social de Delphi Corporation para Delphi Holdings LLP. Rodney O’Neal, que ocupa o cargo de CEO na fornecedora, agradeceu “a confiança e lealdade dos consumidores, que confiaram na habilidade da Delphi de fornecer produtos de qualidade global, e o apoio dos fornecedores, que contribuíram com nossos esforços”.

O pedido de concordata da Delphi foi realizado em 8 de outubro de 2005 e, na época, foi o maior acontecimento do tipo para a indústria automobilística norte-americana, só perdendo relevância para as concordatas posteriores de Chrysler e GM. O custo estimado do processo da Delphi atinge a cifra de US$ 400 milhões (cerca de R$ 720 bilhões) incluídos os custos dos profissionais que cuidaram do caso. No ano passado, a Apaloosa Capital Management tentou adquirir a Delphi em uma negociação de US$ 2,55 bilhões (R$ 4,6 bilhões), mas o negócio não foi adiante devido a desistência de um dos investidores.


A GM ainda herdará uma dívida trabalhista de mais de US$ 1 bilhão (R$ 1,8 bilhão), sendo que mesmo assim anunciou um investimento de US$ 1,75 bilhão (R$ 3,1 bilhões) para fornecer empréstimos à Delphi. Em 2008, a fabricante de autopeças registrou um total de vendas de US$ 18 bilhões. A Delphi conta com 11 fábricas na América do Sul e atua nas áreas de tecnologia móvel, componentes e sistemas de transporte.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Nelsinho Piquet admite que pode correr na Fórmula Indy


Após se envolver em escândalo na Fórmula 1, piloto brasileiro cogita passar um ano nos Estados Unidos

Após o escândalo em que se envolveu na Renault depois de bater de propósito no GP da Cingapura do ano passado, para favorecer o companheiro de equipe, Fernando Alonso, Nelsinho Piquet já procura alternativas para a carreira. Sem espaço na Fórmula 1 neste momento, ele cogita a possibilidade de conseguir uma equipe para correr na Fórmula Indy na temporada 2010.

"As coisas ficaram difíceis depois deste escândalo. Por isso, talvez eu vá para os Estados Unidos e fique lá por um ano, tentando fazer um bom trabalho até a poeira baixar", declarou o brasileiro, em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport.

O filho do tricampeão mundial Nelson Piquet correu pela Renault em 2008 e até o GP da Hungria em 2009, quando foi demitido. Depois, revelou o escândalo que terminou com o banimento da categoria do ex-dirigente da escuderia Flavio Briatore. Já o piloto de 23 anos foi beneficiado pelo sistema de delação premiada e saiu impune do julgamento da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).


Ainda em entrevista à Auto Motor und Sport, Nelsinho afirmou que está arrependido e prometeu que jamais voltará a cometer erro semelhante. "Aquilo foi um caso isolado", assinalou.
(Estadão)

Ford vai construir terceira fábrica de carros na China

Crescimento das vendas pode superar capacidade de produção.
Nova unidade poderá produzir 150 mil unidades por ano.

A Ford Motor e sua parceira chinesa vão anunciar na sexta-feira (25) planos para uma terceira fábrica de carros da marca na China, onde as vendas podem em breve superar a capacidade de produção.


A Ford, que compete com a General Motors e outras montadoras globalmente, produz os modelos Focus, Mondeo e outros automóveis sedã na China por meio de uma parceria com a Chongqing Changan Automobile e a japonesa Mazda Motor.


A nova instalação, localizada na cidade de Chongqing, no sudoeste da China, terá uma capacidade de produção de pelo menos 150 mil unidades por ano, elevando a capacidade atual da Ford no país asiático para 447 mil unidades, informou a fonte à Reuters.


"Haverá uma cerimônia de construção na sexta-feira e o presidente global da Ford, Alan Mulally, estará lá", disse a fonte que pediu para não ser identificada, já que os planos para a nova instalação ainda não foram anunciados publicamente.


Detalhes financeiros e mais informações sobre a nova fábrica não estavam disponíveis.


A China, que superou os Estados Unidos como o maior mercado automotivo do mundo em janeiro, tem sido o principal aspecto positivo no abatido setor global, conforme o pacote de estímulo econômico de Pequim impulsiona a confiança do consumidor.


Muitas montadoras, como a GM e a Hyundai Motor, estão construindo fábricas ou se juntando a novos parceiros para aproveitar o crescimento explosivo das vendas desde abril.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

União Europeia vai acompanhar a venda da Opel

Comissão vigiará para 'que se respeitam as normas europeias'.
Ajuda não poderá ser condicionada à localização das fábricas da Opel.


A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) advertiu nesta sexta-feira (11) que acompanhará a venda da Opel e que as ajudas públicas que possam ser definidas por alguns países não devem ser condicionadas à manutenção da produção em seus territórios.


A Comissão vigiará para "que se respeitam as normas europeias", advertiu o porta-voz do Executivo da União Europeia (UE), Johannes Laitenberger, que ressaltou que as ajudas de Estado "não devem ser condicionadas" a interesses não comerciais "ou à localização geográfica da reestruturação".


O porta-voz disse que a Comissão organizará, "quando achar apropriado", outra reunião em nível ministerial dos países comunitários afetados pela situação de Opel, semelhante a uma já realizada em março.



A General Motors (GM) - casa matriz da Opel - anunciou na quinta-feira (10) a venda de 55% da filial europeia ao fabricante de autopeças Magna, e também que a fábrica da Opel na Antuérpia seria fechada progressivamente.



O vice-primeiro-ministro e titular de Finanças da Bélgica, Didier Reynders, se mostrou hoje a favor de que a Comissão investigue um possível protecionismo alemão na venda da Opel à Magna.



Seus comentários ocorreram depois do anúncio do vice-presidente da GM, John Smith, de que se fecharia progressivamente a fábrica da Antuérpia.


Além disso, a Magna prevê que a fábrica de Figueruelas (Espanha) e a de Ellesmere (Reino Unido) reduzam sua atividade, enquanto as unidades em solo alemão não seriam afetadas.



O porta-voz da Comissão Europeia evitou comentar o anúncio sobre a Antuérpia ou os planos da Magna, e insistiu em que ainda não há decisões firmes.



A decisão da GM de vender à Magna 55% da Opel "é o lançamento de um processo e agora é preciso finalizar os detalhes", acrescentou Laitenberger. A porta-voz da GM Bélgica, Ann Wittemans, disse que "ainda não foi tomada nenhuma decisão" sobre o futuro da unidade da Antuérpia.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Governo do Catar assume participação de 10% na Porsche

Operação dá direito a voto a um grupo estrangeiro pela primeira vez.
Acordo terminará com uma eventual fusão da Porsche com a Volkswagen.

O governo do Catar assumiu uma participação com direito a voto de 10% na montadora alemã de carros de luxo Porsche, informou o grupo automotivo nesta quarta-feira.


A montadora não informou detalhes financeiros sobre a venda, que foi anunciada no mês passado. A operação dá direito a voto a um grupo estrangeiro pela primeira vez.


O Catar deterá a participação via uma série de veículos de investimentos. O acordo é parte de um acordo mais amplo que terminará com uma eventual fusão da Porsche com a Volkswagen, maior montadora da Europa.


A Porsche possui pouco mais da metade da Volkswagen e uma tentativa de tomar controle completo da empresa entrou em colapso depois que dívidas cresceram com a crise do mercado automotivo.

Alemanha encerra programa de bônus com 2 milhões de carros novos


Verba de 5 bilhões de euros terminou nesta quarta-feira (2).
Incentivo promoveu crescimento de 28% nas vendas.

A verba de 5 bilhões de euros destinada pelo governo da Alemanha ao programa de incentivo para troca de carros terminou nesta quarta-feira (2), segundo anunciou a agência que gerencia o programa.

O plano previa um subsídio de 2.500 euros (US$ 3.590) para os donos de carros com mais de nove anos de fabricação jogar fora os seus veículos na troca por um novo. Isto proporcionou um aumento de 28% no cadastro de automóveis no país e a venda de dois milhões de carros novos.


Segundo o governo, o programa permitiu um crescimento de 0,1% da economia alemã no primeiro semestre evitando as previsões de queda de 1% em relação ao ano anterior. Também ajudou a evitar demissões nas montadoras.


Mas a ajuda deve parar por aí. Norbert Roettgen, um aliado da chanceler Angela Merkel, disse que o setor automotivo, que representa cerca de um em cada sete postos de trabalho industrial na Alemanha, não deve esperar mais algum apoio.


"Nós construímos uma ponte (para os fabricantes de automóveis), mas agora eles vão ter de cuidar de si mesmos", disse ele em entrevista. "Não poderíamos continuar assim para sempre. Foi num fardo para as finanças.”



As montadoras buscam agora soluções para evitar prejuízos com o fim do apoio do governo. "A questão decisiva é estabilizar as exportações, porque três dos quatro carros produzidos na Alemanha são vendidos no exterior", disse Matthias Wissmann, presidente da associação dos fabricantes de veículos do país, acrescentando que as exportações caíram apenas 3% em agosto em relação a 2008.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Merkel diz que não há possibilidade de GM manter Opel

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou hoje não ter o menor indício de que a companhia General Motors (GM) pretenda manter o controle sobre a marca automobilística alemã Opel, e advertiu que, nesse caso, não haveria possibilidade de dar ajudas estatais a essa filial.

"Essa solução nunca nos foi colocada", disse Merkel, em declarações à televisão privada "N24", para ratificar que seu governo já se decidiu pelo plano apresentado pelo consórcio canadense-austríaco Magna.

A imprensa americana afirmou estes dias que, por parte da GM, existe o plano de manter o controle sobre a Opel, apesar de que, sobre a mesa, só se trabalha sobre as opções de aquisição apresentadas pela Magna e pelo investidor belga RHJ International.

O governo alemão seria o principal avalista da operação e advertiu que só aceitará o plano da Magna.

Em suas declarações à televisão, Merkel afirma que não pode haver uma ajuda estatal se a GM efetivamente pretendesse ficar com a Opel, já que "o que for financiado a partir da Europa deve ficar na Europa".

"Estamos negociando com a parte americana sobre questões ainda abertas a respeito do conceito da Magna", disse Merkel, que expressou sua confiança de que, após a próxima reunião do conselho da GM, em 8 e 9 de setembro, saia uma decisão.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Redução do IPI ajuda a crescer vendas de carros importados

As vendas subiram 20% em relação ao ano passado.
Redução do IPI para importados com motor até 2.0 ajudou.

As vendas de carros importados subiram 20% em relação ao ano passado. Parte da explicação está na redução do IPI, que também vale para importados com motor até 2.0. Além disso, as montadoras, que não conseguem vender lá fora, perceberam que podem ter um bom mercado aqui.

Os importados de luxo ganharam espaço: design diferenciado, tecnologia, motor potente. Um carro importado é objeto de desejo de muita gente. Ser importado já foi sinônimo de luxo. Mas com a entrada de novas marcas no mercado brasileiro chegaram também modelos mais acessíveis.

“O leque de importados tem para todos os tipos. Carros médios, carros de luxo e alto luxo”, diz o gerente de vendas Alvisi Cozza Neto.

Os mais vendidos são os produzidos no Mercosul e no México. O Brasil mantém um acordo de tarifa de importação zero para automóveis com essas regiões. A crise econômica, que derrubou o comércio de carros ao redor do mundo, tornou o mercado brasileiro ainda mais atraente para as montadoras. Além do benefício da redução do IPI, que vale também para importados com motor até 2.0, várias marcas decidiram fazer promoções. Querem negociar aqui o carro que não conseguem vender lá fora.

“Tem a redução do mercado em países como a Argentina e como o México. Aquela produção de lá que é combinada com as marcas existentes no Brasil têm que ser colocadas em algum lugar”, explica o presidente da Fenabrave Sérgio Reze.

Em uma concessionária, a procura por carros importados aumentou 30% este ano. De cada dez veículos vendidos, dois foram produzidos lá fora. Alguns modelos já estão em falta. Há lista de espera de 40 dias para certo modelo.

Segundo a Fenabrave - entidade que reúne as concessionárias no país - a venda de carros importados subiu mais de 20% no acumulado do ano em relação ao mesmo período de 2008. Já a venda de carros nacionais subiu bem menos proporcionalmente, abaixo de 3%.

Esse aumento na venda dos importados, no entanto, não ameaça a produção nacional, diz o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, já que eles representam uma fatia pequena do mercado.

A indústria nacional concentra as vendas nos carros populares e médios. Os importados encontram um bom nicho de mercado no segmento de luxo.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

GM faz novo acordo para venda da Saab

Empresa sueca Koenigsegg tem interesse em controlar a marca.
Negócio só poderá ser fechado com aprovação da Comissão Europeia.

A General Motors anunciou nesta terça-feira (18) que chegou a um novo acordo para vender a marca sueca Saab para a empresa especializada na produção de carros esportivos Koenigsegg, também da Suécia. Em junho, as empresas já haviam assinado um outro acordo prévio, mas o negócio ainda não foi fechado porque a GM espera ainda por uma avaliação do Banco de Investimento Europeu e das garantias do governo sueco.

Carl-Peter Forster, presidente da GM Europa, disse que "este acordo prévio é um passo importante a caminho de um acordo final". O Ministério do Desenvolvimento da Suécia, no entanto, afirma que ainda existem detalhes que precisam ser resolvidos, como uma maior participação de capital privado da Koenigsegg no negócio. "É preciso ainda uma aprovação da Comissão Europeia", diz Joran Hagglund, representante do ministério.

Como parte da proposta, GM e Saab compartilhariam tecnologia e serviço durante um período de tempo a ser definido.

A GM esperava um investimento de US$ 600 milhões do banco europeu, mas segundo o jornal sueco "Dagens Industri", especializado em economia, a Koenigsegg precisaria de mais US$ 412 milhões para fechar a compra.

(G1)

Catar obtém 17% de participação no Grupo Volkswagen, diz revista

Governo do país tem interesse em controlar ações da Porsche.
Porsche e a Volkswagen se recusaram a comentar o assunto.

O governo do Catar pagou à Porsche cerca de 80 euros por ação ordinária da Volkswagen em um acordo recentemente anunciado que dará ao país do Golfo Pérsico uma participação com direito a voto de 17% na maior montadora de veículos da Europa. A informação foi publicada por uma revista alemã que citou fontes próximas da Porsche.

Às 9h35 (horário de Brasília), as ações ordinárias da Volkswagen desabavam 18,3%, cotadas a 138,65 euros, mas ainda estavam quase duas vezes mais caras que o preço de compra

comunicado.

A Manager Magazin citou nesta quarta-feira fontes dizendo que o Catar também comprou da Porsche opções sobre 50% das ações preferenciais da Volkswagen por 63 euros cada.

As ações preferenciais da Volkswagen tinham alta de 6,2%, negociadas a 63,2 euros. Os papéis da Porsche subiam 2,24%, para 53,42 euros.

A Porsche e a Volkswagen se recusaram a comentar o assunto, enquanto representantes do Catar não estavam imediatamente disponíveis. A Porsche informou na semana passada que estava vendendo ativos avaliados em bilhões de euros para o Catar em uma medida para fortalecer suas finanças.

(G1)

Programa de Obama faz GM crescer em vendas e voltar a contratar

Desempenho melhorou com incentivo federal aos consumidores.
Empresa vai readmitir 1,35 mil trabalhadores.

A General Motors, que este ano se declarou em concordata nos Estados Unidos, começou a readmitir funcionários demitidos diante de um aumento das vendas. "Aumentamos a atividade", disse o vice-presidente da empresa, Mark LaNeve, em entrevista coletiva em Detroit (Michigan), principal centro de operações da empresa.

A GM anunciou que aumentará a produção durante o segundo semestre do ano, como resultado do aumento das vendas, impulsionado pelo programa "dinheiro por ferro-velho" iniciado pelo Governo do presidente americano, Barack Obama, para reativar a indústria.

O maior fabricante de automóveis nos Estados Unidos readmitirá 1,35 mil trabalhadores e permitirá que outros 10 mil realizem horas extras, acrescentou. Essa recontratação significará a fabricação de 60 mil unidades acima do planejado durante os últimos dois trimestres do ano, disseram fontes da empresa.

LaNeve disse que a maioria dos empregados readmitidos será alocada à unidade de Lordstown, em Ohio. Os outros se juntarão ao atual pessoal da fábrica de Ontário (Canadá).

O executivo disse que a produção da GM aumentará em 35% durante o terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores. Afirmou que "o quarto trimestre será agora pelo menos 20% superior (em produção) ao terceiro trimestre, o que marca uma tendência muito positiva".

"É gratificante comprovar que está se acelerando a demanda por nossos produtos", disse LaNeve.

Tim Lee, vice-presidente da GM para fabricação e assuntos trabalhistas, disse que a empresa buscará "máxima flexibilidade para manter a produção de acordo com a demanda".

(G1)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Indústria automobilística aposta no crédito para crescer sem desconto do IPI

Economistas apostam na superação da crise em 2010 e na volta do crédito.
Fim do desconto do IPI deverá promover queda nas vendas.

A proximidade do encerramento do ano traz uma dúvida comum entre as empresas do setor automobilístico: será a hora de se preparar para a retomada do mercado? Para os economistas presentes no Seminário Autodata Planejamento 2010, realizado nesta segunda-feira (17), em São Paulo, a resposta é sim. O cenário positivo é traçado pelos especialistas mesmo com o fim da redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI).

De acordo com a economista chefe do ING Bank, Zeina Letif, abrir mão do desconto sobre o IPI não vai impactar negativamente o desempenho do próximo ano. “A redução do imposto foi essencial, mas dá para dizer que o pior da crise já passou”, observa a economista, que ressalta como fatores que ajudam neste quadro a pressão cambial forte, que não gerou inflação, e a preservação do salário do trabalhador.

Apesar dos sinais positivos de reação da economia brasileira, o diretor da empresa de consultoria AC Pastore & Associados, Afonso Celso Pastore, acredita que o humor do consumidor será afetado pelo fim do incentivo fiscal em um primeiro momento. “A redução do IPI vai trazer a retração da demanda. A queda de vendas não será menor a 5%”, alerta o consultor.

Por outro lado, disponibilidade de crédito (para empresas e consumidores) e exportação devem se recuperar no ano que vem, o que ajudará a indústria automobilística nacional a manter o crescimento. “Ainda há espaço para o Brasil crescer em termos de crédito. Exemplo disso, é que o volume das operações de crédito ao sistema financeiro do país dobrou em dois anos”, afirma o vice-presidente de negócios internacionais e atacado do Banco do Brasil, Allan Simões Toledo. Segundo ele, a crise foi de confiança, mas o setor financeiro já se recupera.

Afonso Celso Pastore reforça que as taxas de juros menores permitem crescimento econômico maior e, com o sistema bancário livre da crise, o crédito no país voltará à expansão e passará a corresponder mais de 50% do PIB.


Além da disponibilidade de crédito, a previsão dos especialistas é de que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chegue a 4,3% em 2010 (ao partir de um patamar considerado baixo em 2009), já a taxa básica de juros (Selic) deverá ficar abaixo de 9% e o spread bancário cairá com a redução do nível de inadimplência.

Em relação às exportações – o grande obstáculo do setor -, Pastore acredita na recuperação da economia mundial e que os países asiáticos, puxados pelo crescimento da China e os Estados Unidos, – que possui agressiva política fiscal e monetária – serão os primeiros a sair da recessão. “A Europa vai sair mais lentamente, porque possui países em diferentes situações como Alemanha e França em recuperação e Itália e Espanha em dificuldade”, afirma o consultor.

O México, na visão dos economistas, irá acompanhar a retomada dos Estados Unidos. Já o chefe do Centro de Crescimento Econômico do IBRE, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Samuel de Abreu Pessoa, acredita que a Argentina deverá crescer no próximo ano e voltará a importar produtos manufaturados do Brasil.

Pelo novo cenário traçado a partir de 2010 pelos especialistas, as chances de o próximo ano trazer novo recorde ao setor são grandes.
(G1)