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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Redução do IPI ajuda a crescer vendas de carros importados

As vendas subiram 20% em relação ao ano passado.
Redução do IPI para importados com motor até 2.0 ajudou.

As vendas de carros importados subiram 20% em relação ao ano passado. Parte da explicação está na redução do IPI, que também vale para importados com motor até 2.0. Além disso, as montadoras, que não conseguem vender lá fora, perceberam que podem ter um bom mercado aqui.

Os importados de luxo ganharam espaço: design diferenciado, tecnologia, motor potente. Um carro importado é objeto de desejo de muita gente. Ser importado já foi sinônimo de luxo. Mas com a entrada de novas marcas no mercado brasileiro chegaram também modelos mais acessíveis.

“O leque de importados tem para todos os tipos. Carros médios, carros de luxo e alto luxo”, diz o gerente de vendas Alvisi Cozza Neto.

Os mais vendidos são os produzidos no Mercosul e no México. O Brasil mantém um acordo de tarifa de importação zero para automóveis com essas regiões. A crise econômica, que derrubou o comércio de carros ao redor do mundo, tornou o mercado brasileiro ainda mais atraente para as montadoras. Além do benefício da redução do IPI, que vale também para importados com motor até 2.0, várias marcas decidiram fazer promoções. Querem negociar aqui o carro que não conseguem vender lá fora.

“Tem a redução do mercado em países como a Argentina e como o México. Aquela produção de lá que é combinada com as marcas existentes no Brasil têm que ser colocadas em algum lugar”, explica o presidente da Fenabrave Sérgio Reze.

Em uma concessionária, a procura por carros importados aumentou 30% este ano. De cada dez veículos vendidos, dois foram produzidos lá fora. Alguns modelos já estão em falta. Há lista de espera de 40 dias para certo modelo.

Segundo a Fenabrave - entidade que reúne as concessionárias no país - a venda de carros importados subiu mais de 20% no acumulado do ano em relação ao mesmo período de 2008. Já a venda de carros nacionais subiu bem menos proporcionalmente, abaixo de 3%.

Esse aumento na venda dos importados, no entanto, não ameaça a produção nacional, diz o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, já que eles representam uma fatia pequena do mercado.

A indústria nacional concentra as vendas nos carros populares e médios. Os importados encontram um bom nicho de mercado no segmento de luxo.

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