diHITT - Notícias Auto Sauer: março 2009

terça-feira, 24 de março de 2009

Pesquisa revela custos da F-1; Ferrari é equipe mais eficiente

A escuderia italiana foi a mais eficiente em custos: € 41 milhões (R$ 125 mi) para cada uma de suas oito vitórias

BOLOGNA - Vencer um Grande Prêmio de Fórmula 1 custa em média 135 milhões de euros (cerca de R$ 413 milhões), afirma um estudo divulgado nesta terça-feira pela consultoria italiana StageUp.

O valor apontado pela empresa é quatro vezes maior do que o limite de orçamento, decidido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que se tornará obrigatório a partir de 2010.

Segundo a análise da pesquisadora bolonhesa, a equipe mais eficiente em termos de custos em 2008 foi a Ferrari, que gastou 'modestos' 41 milhões de euros (R$ 125 milhões) para cada uma das oito vitórias obtidas.

A inglesa McLaren, por sua vez, gastou 57,1 milhões de euros (R$ 175 milhões) para cada triunfo de Lewis Hamilton, enquanto a Toro Rosso desembolsou 101,4 milhões (R$ 310 milhões) por vitória no ano passado.

A BMW Sauber, do piloto polonês Robert Kubika, gastou 290 milhões (R$ 888 milhões) de euros pela única vitória conquistada no Mundial de Fórmula 1 de 2008, que foi a primeira da equipe na categoria.

Ainda segundo o estudo, os 702 pontos disputados em 2008 custaram em média 3,5 milhões de euros (R$ 10,7 milhões) cada.

Também neste quesito, a Ferrari demonstrou ser a mais eficiente, gastando em média 1,9 milhões por ponto (R$ 5,8 milhões), enquanto a BMW Sauber e a McLaren gastaram respectivamente 2,1 e 2,3 milhões (R$ 6,4 e 7 milhões).

Entre as maiores decepções na última temporada em termos de custo-benefício, a equipe japonesa Honda gastou 22,5 milhões de euros (R$ 69 milhões) por ponto conquistado na competição.

O estudo da StageUp mostra que os patrocinadores que mais contribuíram para a F-1 foram as empresas de telecomunicações, que gastaram até cerca de 180 milhões de euros (R$ 551 milhões).

(AE - Estado de São Paulo)

sexta-feira, 20 de março de 2009

VW lidera ranking de custos de reparação

Dois veículos da Volkswagen lideram o ranking de custo de reparo divulgado pelo Cesvi Brasil. O Fox e o Spacefox obtiveram o índice de 10 pontos, o menor de todos os produtos testados pela instituição, especializada na área de manutenção automotiva. Por outro lado, o veículo com maior custo de reparação é a picape Nissan Frontier, com 40 pontos.

O índice de reparabilidade, que o Cesvi denomina de Car Group, é baseado numa cesta de peças e serviços comum a todos os modelos. Quanto menor o número obtido, mais baixo é o custo de manutenção do veículo.

Em algumas categorias, as diferenças entre os primeiros colocados é bastante pequena, com variações de apenas um ponto entre os primeiros colocados (caso dos hatches compactos). Através dos resultados dá para perceber que os modelos de concepção mais nova levam vantagem na pontuação, tornando evidente que as fábricas estão preocupadas com os custos de manutenção, que podem determinar a escolha dos consumidores.

Confira abaixo o ranking deste ano.

CAR Group 2009

HATCH COMPACTO

Fox (versões a partir de 2003)

10

Novo Gol (a partir de 2008)

11

C3 (a partir de 2003)

12

Sandero (a partir de 2007)

12

Novo Ka (a partir de 2008)

13

Novo Celta (a partir de 2006)

14

Punto (a partir de 2007)

14

Corsa Hatch 5P (a partir de 2002)

15

Clio Hatch 5P (a partir de 2003)

16

Novo Mille (a partir de 2004)

17

Novo Fiesta Hatch (a partir de 2007)

18

206 HB (a partir de 2001)

21

207 HB (a partir de 2008)

22

Novo Palio (a partir de 2007)

22

Palio Fire 5P (a partir de 2004)

25

HATCH COMPACTO OFF-ROAD

Sandero Stepway (a partir de 2008)

13

HATCH MÉDIO

C4 VTR (a partir de 2006)

16

Stilo (a partir de 2002)

17

Focus Hatch (a partir de 2001)

18

Novo Vectra GT (a partir de 2007)

19

Tiida (a partir de 2007)

24

Astra Hatch 5P (a partir de 2003)

25

MINIVAN

Scénic Fase II (a partir de 2001)

27

Xsara Picasso (a partir de 2001)

30

MINIVAN COMPACTA

Livina (2009)

17

Meriva (a partir de 2002)

20

Idea (a partir de 2005)

22

MULTIVAN

Doblò (a partir de 2002)

15

PICAPE COMPACTA

Montana (a partir de 2003)

14

Nova Strada (a partir de 2008)

26

Courier (a partir de 2000)

27

PICAPE MÉDIA

S10 Cabine Simples (a partir de 2001)

20

Nova Frontier (a partir de 2008)

40

SEDAN COMPACTO

Polo Sedan (a partir de 2007)

11

Logan (a partir de 2007)

12

Novo Voyage (a partir de 2008)

13

Prisma (a partir de 2006)

14

Corsa Sedan (a partir de 2002)

16

Novo Fiesta Sedan (a partir de 2007)

18

Corsa Sedan Classic (a partir de 2000)

26

Novo Siena (a partir de 2008)

28

Siena Fire (a partir de 2004)

28

SEDAN MÉDIO

307 Sedan (a partir de 2006)

17

C4 Pallas (a partir de 2007)

17

Mégane (a partir de 2006)

17

Focus Sedan (a partir de 2001)

19

Fusion (a partir de 2006)

21

Linea (a partir de 2008)

21

Novo Vectra (a partir de 2005)

21

Astra Sedan (a partir de 2003)

26

Novo Sentra (a partir de 2006)

29

SW

Mégane Grand Tour (a partir de 2006)

17

Corolla Fielder (a partir de 2005)

20

SW COMPACTO

SpaceFox 1.6 (a partir de 2006)

10

Novo Palio Weekend (a partir de 2008)

30


(www.autoestrada.com.br)

EUA anunciam ajuda de US$ 5 bilhões a fabricantes de autopeças

Ação tem como objetivo reduzir problemas na produção de veículos.
Em crise, GM aprova a medida do governo.

O Departamento do Tesouro do governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (19) que vai enviar US$ 5 bilhões aos fabricantes de autopeças americanos. Segundo o governo, o socorro busca dar confiança a um setor que emprega 500 mil pessoas nos Estados Unidos.

O anúncio do pacote foi imediatamente aplaudido pela General Motors, apesar de a ajuda ser mais que três vezes menos o valor solicitado pelos fabricantes em fevereiro.

O Programa de Apoio ao Fornecedor do Setor Automobilístico dará aos fabricantes de autopeças "a confiança de que necessitam para continuar operando, fornecendo peças e pagando seus empregados", afirmou o Departamento do Tesouro num comunicado.

Após o anúncio, a General Motors disse que o programa "reconhece a importância fundamental que a cadeia de fornecedores domésticos tem para manter o setor automobilístico americano em andamento".

Em nota, a GM acrescentou que "esta ação pode ajudar a reduzir o risco de problemas na produção de veículos, que seriam gerados se os fornecedores de autopeças fossem incapazes de produzir devido à falta de liquidez".

O Departamento do Tesouro disse que a GM e a Chrysler já aderiram ao programa e que agora as duas montadoras indicarão os fornecedores que receberão a ajuda do Governo.


A Ford, por sua vez, informou que, por continuar sendo viável e por não prever problemas nos pagamentos a seus fornecedores, não participará da iniciativa.


Lula sanciona a lei que obriga o duplo airbag frontal nos carros

A medida vale também para importados zero quilômetro.
A partir de 2014, todos os carros deverão sair de fábrica com o item.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que torna obrigatório o airbag frontal para motorista e passageiro em carros novos. A medida, que foi publicada nesta quinta-feira (19) no Diário Oficial da Nação, vale também para importados zero quilômetro. A inclusão do equipamento de proteção seguirá um cronograma de adaptação a ser definido pelo Conselho Nacional de Trânsito, que deverá obrigar o item em todos os carros a partir de 2014. Como mostra o vídeo ao lado, a Câmara dos Deputados já havia aprovado o projeto no dia 18 de fevereiro.

O preço do equipamento vai variar conforme o modelo do veículo, mas a instalação de um airbag hoje, sem produção em grande escala, custa aproximadamente R$ 2 mil. Esse valor pode cair por causa da obrigatoriedade.

Para os defensores da lei, a segurança compensa o custo adicional. No vídeo ao lado é possível ver o que acontece com o condutor quando o impacto da batida não é amortecido pelo airbag.

A partir de 2014

Caberá ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamentar as especificações técnicas e o cronograma de implantação, mas cinco anos após a resolução do Contran todos os automóveis novos deverão ter o airbag como item de série.


Pelo texto aprovado, será dado um prazo de cinco anos, após a regulamentação do Contran, para que todas os carros novos fabricados no Brasil, exceto os destinados à exportação, tenham o airbag como item obrigatório.


No primeiro ano da regulamentação, no entanto, já poderá ser exigido que projetos novos de veículos tenham o airbag como item de série e não mais como opcional. Não há na lei prazo para o Contran realizar a regulamentação.

quarta-feira, 18 de março de 2009

AUTOMEC 2009 reúne setor de reposição, que está otimista com desempenho positivo neste início de ano


Segundo estimativas do Grupo de Manutenção Automotiva, se a demanda se mantiver estável durante o ano, o setor de autopeças poderá registrar acréscimo de R$ 1 bilhão em 2009.

Com a participação de grandes empresas de autopeças, equipamentos e serviços, a AUTOMEC 2009 (Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços), organizada e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado está confirmada para o período de 14 a 18 de abril, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

Maior evento do setor na América Latina, a AUTOMEC tem o apoio das principais entidades do setor: SINDIPEÇAS (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) e o co-apoio da ABRIVE (Associação Brasileira das Reparadoras Independentes de Veículos), ANDAP (Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças), SICAP (Sindicato do Comércio Atacadista de Peças e Acessórios para Veículos de São Paulo), SINCOPEÇAS (Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo) e SINDIREPA-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo).


terça-feira, 17 de março de 2009

Sensor avisa motorista se combustível é adulterado

Desenvolvida pela Unicamp, tecnologia indica se amostra foi adulterada.
Novidade com fibra ótica pode começar a ser comercializada em breve.

Depois de 14 anos de pesquisa, a Unicamp criou uma fibra ótica especial que atesta a qualidade dos combustíveis. Desenvolvido pelo professor Carlos Suzuki, um sensor instalado no carro alerta o motorista sobre a qualidade do combustível.

“É uma tecnologia de instrumentação tão cara que, normalmente, é usado mais para pesquisa do que para fabricações. Nossa ideia foi de trabalhar em fibras especiais para que essa tecnologia pudesse ser mais acessível”, explica o professor da Unicamp Carlos Suzuki.

A fibra ótica recebe um revestimento simplesmente para proteger o material. Numa simulação feita em laboratório, ela entra em contato com diferentes tipos de combustíveis. A promessa é que ela indique rapidamente qual amostra foi adulterada e qual não foi.

Na tela do computador, está o painel de um carro com o dispositivo instalado. Um recipiente funciona como um tanque de combustível, onde a fibra é mergulhada.

Num carro real, a ponta da fibra ficará na boca do tanque. Um raio laser cruza o fio e chega até o combustível na hora do abastecimento. Ao tocá-lo, a fibra traz de volta um sinal, que vai ser analisado e revelar a qualidade daquele produto.

“O objetivo, realmente, é desenvolver um sensor que tenha a capacidade de captar qualquer tipo de adulteração”, afirma o professor da Unicamp Carlos Suzuki.

Já existe uma empresa interessada em comercializar o sensor. “O preço não vai ser nada de espantoso. É extremamente conveniente, principalmente pelo resultado que ele vai trazer”, garante o empresário Antônio Carlos Reinholz.

Por enquanto, funciona apenas com álcool e gasolina. O diesel virá numa próxima etapa. Enquanto isso não acontece, vale o conselho.

“Eu procuro colocar sempre nos mesmos postos, com uma bandeira que a gente tenha uma certa garantia. Evito postos que eu não conheço”, comenta uma motorista.

Se o consumidor quiser, todo posto é obrigado a fazer um teste com o combustível. É o teste da proveta, que determina a quantidade de álcool na gasolina, que não pode passar de 25%. Misturam-se 50 mililitros de gasolina com uma solução de água com sal – cloreto de sódio – mas leva 10 minutos para dar uma resposta.

“Aproximadamente um terço dos carros que chegam aqui com falhas no motor são devido a combustível adulterado”, afirma Cláudio Araraki, dono de uma oficina mecânica.

Nos motores comuns, a mistura da gasolina com o ar vai para as câmaras de combustão. Ali, depois de uma centelha que sai das velas, uma explosão faz o pistão descer e o carro andar. É um processo contínuo. Se a mistura é feita com combustível ruim, todo tipo de problema pode aparecer, desde falha no funcionamento do motor até a corrosão das peças.

Além do teste do combustível, o motorista deve desconfiar de preços baixos demais em comparação com outros postos; evitar abastecer nos fins de semana – quando há menos fiscais trabalhando para checar a qualidade – e sempre exigir uma nota fiscal na hora do abastecimento para se ter uma prova caso aconteça algo com o carro.

(G1)

quinta-feira, 12 de março de 2009

União europeia empresta US$ 3,8 bilhões a montadoras

Dinheiro irá para as montadoras de Alemanha, Itália, França e Suécia.
Empresas vão receber novo reforço financeiro em abril.

O Banco Europeu de Investimentos (EIB) aprovou nesta quinta-feira (12) o empréstimo de 3 bilhões de euros (US$ 3,8 bilhões) à debilitada indústria automotiva europeia. O dinheiro irá para as montadoras de Alemanha, Itália, França e Suécia.

O braço de financiamento de longo prazo da União Europeia informou que emprestará 400 milhões de euros (US$ 514 milhões) para a fabricante sueca de caminhões Volvo e outros 400 milhões de euros (US$ 514 milhões) para a Scania, além de 200 milhões de euros (US$ 257 milhões) para a fabricante de automóveis Volvo, detida pela Ford.

Também serão emprestados 400 milhões de euros (US$ 514 milhões) cada para PSA Peugeot-Citroen, Renault, Fiat, BMW e Daimler.

O banco acrescentou prever aprovar mais 2,8 bilhões de euros (US$ 3,6 bilhões) em empréstimos para o setor em abril e maio, o que elevaria para 6,3 bilhões de euros (US$ 8,1 bilhões) a quantia fornecida desde dezembro pela entidade às montadoras.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Porsche deve elevar fatia na Volkswagen a 75%, diz imprensa alemã

Revista Focus publica que empresa receberá empréstimo de US$ 15,8 bi.
Montadora espera aumentar as vendas no primeiro semestre deste ano.

A Porsche Automobil Holding irá receber, em março, um empréstimo de cerca de 12,5 bilhões de euros (US$ 15,8 bilhões) para aumentar sua participação na Volkswagen de atuais 51% para 75%, de acordo com a revista alemã "Focus".


Segundo a "Focus", a Porsche espera aumentar suas vendas no primeiro semestre deste ano, principalmente no segmento de conversíveis e do modelo Cayenne, utilitário esportivo que recebeu um novo motor a diesel.

Aumenta o número de recall de veículos no país

Só na semana passada foram cinco anúncios de recall.
No total, 53.314 automóveis foram chamados para reparos.

Somente na semana passada, 53.314 automóveis entraram na lista de convocação para reparos (recall) em quatro campanhas feitas pelas empresas Fiat, Peugeot, Citroën e até mesmo a luxuosa Ferrari.

Ao todo, 21 modelos da marca ícone do luxo, que custam entre R$ 1,38 milhão e R$ 1,9 milhão, terão de ser levados às concessionárias por causa de um problema que pode até provocar incêndio. Além disso, a Honda convocou um recall para 5.027 motocicletas.

Os outros recalls foram para o Fiat Punto, Citroën C4 Grand Picasso e Peugeot 407.

Com isso, chegou a cinco o número de recalls em uma semana. Este ano, já somam 77.011 o total apenas de carros envolvidos em recall, ante 5.217 no período de janeiro a março do ano passado. O dado do primeiro trimestre de 2008, porém, não retrata o que ocorreu ao longo dos nove meses seguintes. As montadoras convocaram no ano passado 969,5 mil veículos para conserto ou verificação de defeito de fábrica, quase quatro vezes mais do que as 256,3 mil unidades incluídas em recall em 2007. Ao todo, foram 27 campanhas de recall.

O número de carros de diferentes anos de fabricação que tiveram de voltar às concessionárias corresponde a mais de 30% das vendas de veículos novos no País em 2008, que foram 14,5% maiores que em 2007. Também foram convocadas 291,1 mil motocicletas, o que eleva para 1,26 milhão o total de veículos em recall no ano passado, segundo o site Estradas.com.

"O aumento exacerbado da produção pode ter contribuído para o número maior de recalls", diz Francisco Satkunas, da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil). O recall normalmente é feito quando envolve itens que colocam em risco a segurança do usuário ou por prevenção.

Fiat Stilo

O Ministério da Justiça e a Fiat travam, há oito meses, um embate envolvendo denúncias de falhas de fabricação no modelo Stilo. Os dois lados se armam com extensos dossiês que exigiram trabalho até de detetives para vasculhar detalhes das pessoas envolvidas no processo. A Fiat quer provar que seus carros não saíram de fábrica com defeito. O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), ligado ao Ministério, busca evidências para mostrar o contrário e obrigar a montadora a realizar um recall. O processo envolve supostas vítimas de acidentes com modelos Stilo que teriam soltado uma das rodas. Há relatos de pelo menos quatro vítimas fatais.

(O Estado de S. Paulo.)

sexta-feira, 6 de março de 2009

GM cede patentes da Opel ao Tesouro americano, diz jornal

Medida é forma de garantia de ajuda pública.
GM pretende recomprar as patentes mais tarde.

A montadora General Motors (GM) cedeu as patentes de sua filial alemã Opel como garantia ao Tesouro americano em troca de ajuda pública, informa o jornal Bild-Zeitung em sua edição desta sexta-feira (6). A GM vendeu as patentes ao Tesouro na esperança de recomprá-las mais tarde, declarou uma fonte do governo alemão, que não quis ser identificada.


Por outro lado, o governo alemão está pensando em como ajudar a Opel, que tem 26 mil empregados na Alemanha e 50 mil na Europa. O executivo levará várias sermanas para decidir se concede ajudas, advertiu nesta sexta um porta-voz governamental, depois que vários dirigentes da Opel e da General Motors foram recebidos na chancelaria alema.


A Opel reclama 3,3 bilhões de euros (4,2 bilhões de dólares) de ajudas públicas. Mas o governo alemão está preocupado com a forte interdependência entre a filial e a GM, e teme que sua ajuda sirva, na realidade, para resgatar a casa matriz nos Estados Unidos.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Pernambucano Cleyton Pinteiro vai presidir Confederação Brasileira de Automobilismo

O atual primeiro vice-presidente Cleyton Pinteiro foi eleito, nesta data, presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo para o quatriênio 2009/2013

A chapa por ele liderada foi aclamada na Assembléia Extraordinária Eletiva, realizada na sede da Entidade, no Rio de Janeiro, uma vez que se constituiu na única inscrita para o pleito. Dione Rodrigues de Souza (atual terceiro vice-presidente), Antônio dos Santos Neto (atual presidente da Federação Paraense de Automobilismo) e Walmor Weiss (atual vice-presidente da Federação Paranaense de Automobilismo) foram eleitos vice-presidentes.

O pernambucano Cleyton Pinteiro é o novo presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). Ele foi eleito por aclamação, nesta sexta-feira, na sede da entidade, no Rio de Janeiro, depois de Paulo Scaglione, presidente nos último oito anos, retirou a sua candidatura ao perceber que sofreria uma derrota clamorosa na eleição da entidade.

A posse da nova diretoria foi marcada para o próximo dia 16 de março. O brasiliense Dione Rodrigues de Souza, o paraense Antonio dos Santos Neto e o paranaense Valmor Weiss serão os três vice-presidentes, que é completada por Aylton Quintiliano Júnior (RJ), Eduardo José Leal de Faria Neves (RJ) e Edison Rodrigues Campos (GO) como membros efetivos do Conselho Fiscal.

O nome de Cleyton Pinteiro foi escolhido por 13 federações - Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Tocantins - para liderar a chapa de oposição.

A equipe da Mecânica Online deseja todo sucesso ao amigo Cleyton Pinteiro nessa nova jornada.

Lula diz que decisão sobre prorrogação de IPI não pode ser antecipada

Ao ser questionado, presidente chegou a negar a prorrogação.
Depois disse que uma resposta positiva prejudicaria a venda de carros.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (5), após participar do Seminário Internacional sobre o Desenvolvimento realizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que a decisão sobre se será prorrogada a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) que incide sobre a produção de automóveis não pode ser antecipada.

Por conta da crise internacional, o governo decidiu no final do ano passado estimular a venda de veículos e reduziu o IPI até o final de março. O jornal "Folha de S. Paulo" noticiou na quarta-feira (4) que o governo havia decidido prorrogar a medida por mais três meses.

Questionado sobre se prorrogaria a redução, Lula no início disse: “não vou”. Porém, explicou que um dos motivos para sua resposta era que esse tipo de medida não pode ser antecipada. “Deixa eu falar uma coisa: isso é o tipo da decisão que a gente não pode brincar. Se eu anuncio que não vou prorrogar, faço corrida aos carros. Se falo que vou prorrogar, faço parada aos carros”, argumentou.

Miguel Jorge e Mantega

O Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Miguel Jorge, informou na quarta por meio de nota à imprensa que o governo não prorrogaria a redução do IPI.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia dito que, até o momento, ainda não havia decisão de manter o IPI reduzido após o final de março. "Portanto, quem quiser comprar carro, não pode perder a oportunidade", disse.