Depois disse que uma resposta positiva prejudicaria a venda de carros.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (5), após participar do Seminário Internacional sobre o Desenvolvimento realizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que a decisão sobre se será prorrogada a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) que incide sobre a produção de automóveis não pode ser antecipada.
Por conta da crise internacional, o governo decidiu no final do ano passado estimular a venda de veículos e reduziu o IPI até o final de março. O jornal "Folha de S. Paulo" noticiou na quarta-feira (4) que o governo havia decidido prorrogar a medida por mais três meses.
Questionado sobre se prorrogaria a redução, Lula no início disse: “não vou”. Porém, explicou que um dos motivos para sua resposta era que esse tipo de medida não pode ser antecipada. “Deixa eu falar uma coisa: isso é o tipo da decisão que a gente não pode brincar. Se eu anuncio que não vou prorrogar, faço corrida aos carros. Se falo que vou prorrogar, faço parada aos carros”, argumentou.
Miguel Jorge e Mantega
O Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Miguel Jorge, informou na quarta por meio de nota à imprensa que o governo não prorrogaria a redução do IPI.
Mais cedo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia dito que, até o momento, ainda não havia decisão de manter o IPI reduzido após o final de março. "Portanto, quem quiser comprar carro, não pode perder a oportunidade", disse.
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